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ENCONTROS FELIZES E HOJE EU ME VESTI DE VOCÊ E CARTAS PARA THÈO E PAULISTANA – MÔNICA MORO HARGER, FERNANDA MORISHITA E REGINA DIAS – ED. INVERSO

4 de fevereiro de 2023 das 16:00 as 18:00

 

Em abril de 2018, entre as inúmeras mensagens compartilhadas no WhatsApp da minha saudosa turma de faculdade (lá se vão mais de 20 anos de formados), um texto se destacava: “Vá aos encontros felizes”. Assim como meus amigos, me comovi e uma parte de mim se viu querendo pegar a estrada e ir ao encontro daqueles que amo. Porém, o texto não vinha assinado. Tive a gratificante curiosidade de ir atrás da autora, alma sensível que havia conseguido traduzir de forma simples e afetuosa a importância de celebrar a vida nos momentos felizes. Assim encontrei a Mônica. De lá pra cá, pude comprovar que não apenas me identificava com seus textos, com sua sensibilidade, como também me identificava com sua doçura e capacidade de falar ao meu coração. Ficamos amigas. Ela se tornou colunista do meu blog. Em maio de 2019 tivemos nosso tão aguardado “Encontro Feliz”, quando ela pegou a estrada e veio me visitar.Lendo os textos da Mônica, somos arrebatados por uma escrita afetuosa que nos conecta com aquilo que temos de mais sagrado. Através de crônicas como “O tamanho do amor”, “As canções que você cantou pra mim” ou “O Tempo das Flores”, nos tornamos novamente meninos de volta à casa da infância; príncipes ou princesas pulando diamantes na rua que o pai ladrilhou; e viajantes em busca de autorização para visitar “Maracangalha”.Ao falar de si, Mônica também fala de mim, de você, de todos nós. Sua escrita nos autoriza a ter saudade, a valorizar os instantes, a priorizar o que é importante, a brindar a vida! É um convite para falar de levezas, e correr o risco de chorar um pouquinho ao trazer à tona nossas melhores memórias, aquelas que queremos eternizar. Este livro é um grande abraço que nos reconcilia com a vida. Um grande “Encontro Feliz”. fabíola Simões

 

No poema Para sempre, Drummond pergunta “Por que Deus permite que as mães vão-se embora?”, já que, ele mesmo afirma, mãe não tem limite, é tempo sem hora, mãe não deveria morrer nunca. Neste livro que você tem em mãos, Mônica Moro Harger celebra o seu convívio com a mãe que partiu, mas nunca deixará de estar, inteira, na filha — e nas linhas delicadas de Hoje eu me vesti de você. São textos que formam uma corrente de sentimentos, reverenciam e consagram o tempo e as vivências partilhadas pelas duas — evocadas, com ternura e sensibilidade, pela autora de Encontros Felizes. Numa era de vínculos doentios, valores espúrios e chagas familiares, esta coletânea é um bálsamo para todos nós, leitores. João Anzanello Carrascoza.

 

 

Há quem diga que um filho é uma carta que escrevemos para o futuro, uma construção de sonhos e desejos que carrega nosso DNA e nossa esperança de que o “vir a ser” seja melhor que os tempos em que vivemos. Fernanda Morishita pôs no mundo sua “carta” chamada Theo, a quem endereçou um conjunto de textos nos quais imprimiu seu amor, medo, angústias e aprendizados diários, desenhando um mapa afetivo desta relação tão intensa e breve que se constrói no ato de criar um filho e de se “criar” mãe ou pai. São cartas repletas de uma pureza e simplicidade comoventes, escritas com grande honestidade e coragem. Um dia, Theo as lerá e redescobrirá a mulher que mora em seu baú de afetos, uma pessoa talvez diferente daquela que ele aprendeu a chamar de mãe ao longo da vida. Mas as Cartas para Theo, como toda herança repleta de sentimento e humanidade, fala não apenas de quem escreve e de quem recebe. Antes, fala da ligação arquetípica e ancestral entre pais e filhos – talvez a primeira relação que o Ser Humano cria em sua jornada pela existência e que continua ecoando em cada um de nós com a potência avassaladora de uma verdade universal.  Cláudio Chinaski e Sonia Zaghetto.

 

 

Paulistana — crônicas de um minuto, de Regina Dias, é uma coleção de pedras preciosas literárias lapidadas em um exercício fino de concisão e precisão. A cineasta vence o desafio autoimposto de exibir em outra arte as imagens de sua infância, entes queridos, viagens e paisagens, revelando suas mais delicadas e finas memórias e reflexões. Oferece um vislumbre de impressões íntimas das suas jornadas aos centros do mundo, seja para reencontrar a si mesma numa missa na Notre-Dame ou fixar o tempo numa cabine de fotos automáticas em Londres. Atesta a mesma reverência por nossas próprias paisagens, urbanas ou do interior. Conquista nossa atenção com a lógica irretorquível do capataz que observa, diante de uma romaria a cavalo, que o verdadeiro romeiro não terceiriza o sacrifício para sua montaria. Reclama do afiador de lâminas que persiste em arrastar o passado até o coração da metrópole, mas, como o despertar de um sonho esquecido, nunca se deixa alcançar depois de nos encantar com seu apito. Encara a doída alegria da saudade, eternizando os próprios pais como um jovem casal em lua de mel na praia, e nos confessa da coragem necessária para se acomodar à solidão após a perda do companheiro. “Escrevo desde sempre, e Paulistana levou muito tempo”, nos informa Regina. Generosamente, neste nosso tempo de hiperinformação, pede apenas um minuto para apreciar cada joia que brilha com seu olhar inspirado.

Detalhes

Data:
4 de fevereiro de 2023
Hora:
16:00 as 18:00

Local

Fradique
Rua Fradique Coutinho, 915 - Pinheiros
São Paulo, São Paulo 05416-011 Brasil
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Telefone:
(11) 3814-5811