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MANUAL DE ATENDIMENTO FAMILIAR EM GRUPO PARA TRANSTORNOS ALIMENTARES: DESENVOLVENDO HABILIDADES PARA CUIDAR BASEADO NO NOVO MODELO MAUDSLEY HOSPITAL – MARIANGELA BICUDO, RENATA ARNONI E ELIZATE MORAIS – ED. APPRIS
3 de março de 2023 das 19:00 as 21:00
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O que acontece com a família a partir do aparecimento de um transtorno alimentar? O que fazer diante de uma doença que afeta não só a pessoa doente, mas também todos ao seu redor? E, por fim, qual o papel da família no tratamento dos transtornos alimentares?
A família se desorganiza na vigência de um transtorno alimentar, por isso, a rotina pode ser muito alterada. O transtorno alimentar (TA) passa a ditar as regras de funcionamento da casa. O doente sofre e a família também. O estresse vivenciado na relação entre a pessoa com TA e os familiares é tão alto que os índices de depressão e ansiedade aumentam em alguns membros da família. Isso porque a família não tem a menor ideia do que fazer com um comportamento que vai debilitando seu ente querido e impactando negativamente os relacionamentos. Diante desse cenário, não só a pessoa com TA precisa de ajuda, mas também a família.
Atualmente, a família é encarada como recurso de tratamento e tem papel fundamental tanto na recuperação como na adesão ao tratamento. A forma como a família entende a doença determina a atitude que terá em relação à pessoa com TA. Ao iniciar o atendimento familiar, o primeiro passo consiste em entender como a família se organizou diante da doença, identificar quais comportamentos estão favorecendo sua manutenção e quais estão contribuindo para a melhora. A partir daí, os cuidadores precisam de informação,
orientação, suporte e acolhimento para que desenvolvam habilidades que favoreçam a recuperação do paciente
Este manual é direcionado a profissionais da saúde que oferecem acompanhamento aos cuidadores de pacientes com transtornos alimentares. É composto por 20 sessões temáticas. Entre os temas discutidos, estão mitos e verdades sobre os TAs, distorções cognitivas da pessoa com TA, formas de abordar o assunto, fatores de mau prognóstico, função do sintoma na vida do paciente, reflexões sobre a forma de cuidar etc. A compreensão do pensamento, da forma de funcionamento e das dificuldades inerentes à doença instrumentaliza os cuidadores e permite a exploração de novas estratégias na direção de superação.