« Todos Eventos Este evento já passou. COLEÇÃO HIP-HOP E RODA DE CONVERSA COM DANIELA VIEIRA DOS SANTOS, JAQUELINE LIMA, RACHEL SCIRÉ, PAULO CESAR RAMOS – ED. PERSPECTIVA 30 de novembro de 2023 das 19:30 as 21:30 Evento Navegação « A Pequena Sereia VULNERABILIDADE DIGITAL E AS RELAÇÕES FAMILIARES DURANTE E APÓS A PANDEMIA DA COVID-19 -GABRIELA REGINA SILVA AGUIAR – ED. DIALÉTICA » Talvez o grupo mais importante e influente da música brasileira dos últimos 35 anos, o Racionais MC’s explode no cenário cultural ao falar diretamente com os jovens das periferias das grandes cidades brasileiras, com temas de grande impacto social, como violência policial, discriminação social e racial, autoestima e desenvolvimento pessoal e ascensão social. Neste livro, a trajetória do grupo e sua obra são analisadas por estudiosos, revelando sua dimensão transformadora na sociedade brasileira contemporânea. SINOPSE Um dos maiores fenômenos da música popular contemporânea, o hip-hop nasceu no interior dos guetos negros de Nova York articulando ritmo, batida, poesia, dança e arte de rua com a contestação e revolta da população contra o racismo, a violência de Estado e a precariedade, de um lado, mas também com sexualidade, feminismo, riqueza e poder, de outro. Espalhou-se pelos Estados Unidos e depois pelo mundo, tornando-se um movimento cultural e jovem de grandes dimensões. Barulho de Preto, de Tricia Rose, é o livro seminal que inaugurou todo um novo campo de estudos ligado ao hip-hop. QUARTA-CAPA Considerado um clássico, em Barulho de Preto: Rap e Cultura Negra nos Estados Unidos Contemporâneos, a socióloga Tricia Rose realiza uma análise profunda e crítica do rap e do surgimento da cultura hip-hop. Nomes como Kool Herc, Ice Cube, Queen Latifah, MC Lyte, Salt, Harmony, Ice-T, Basquiat, Crazy Legs, Run DMC, LL Cool J emergem em uma perspectiva transdisciplinar da cultura urbana das últimas décadas e inspira tanto quem busca conhecer a complexidade do hip-hop como quem ajudou a construí-lo. Focada no epicentro de consagração dessa forma cultural, os Estados Unidos, Rose, entretanto, dá pistas para compreender o “barulho” desse fenômeno social e artístico em outras partes do mundo. Como ela mesma diz, “Estou convicta de que este projeto – que fundamenta os signos e os códigos culturais negros na cultura negra e examina as linguagens multivocais do rap como o barulho de preto do final do século XX – promoverá o desenvolvimento de mais projetos com enfoques globais”. COLEÇÃO HIP-HOP EM PERSPECTIVA A coleção Hip-Hop em Perspectiva busca inserir no Brasil os estudos de hip-hop por meio de obras de e sobre diferentes países, que analisam a complexa e contraditória cultura urbana jovem que reposicionou o lugar das periferias globais e de seus atores DA CAPA Imagem da capa: a partir de foto de Lisa Leone. O sampling e a figura do DJ tornaram-se uma das marcas características do hip-hop. SINOPSE Escrito durante o período de transição política nos EUA, em que tanto o movimento dos Direitos Civis quanto o do Black Power já não forneciam mais orientações claras para o ativismo negro, Do Black Power ao Hip-Hop busca delinear, no rescaldo desses movimentos sociais, os rumos que o ativismo negro tomaria ou deveria tomar e o que representou a ascensão do hip-hop. As lutas pelos direitos civis propiciaram que muitos afro-americanos tivessem acesso a faculdades, universidades e bons empregos; o discurso de ódio contra os negros presente na cultura popular americana caíra em desuso; e uma classe média negra beneficiada pelo fim da segregação racial se expandia, sugerindo que o racismo sistêmico era coisa do passado. O sonho de Martin Luther King parecia estar se tornando realidade. O que chamava a atenção era que enquanto muitos americanos, brancos e negros, queriam desesperadamente acreditar que o racismo era coisa do passado, o hip-hop desafiava essa visão otimista. Jovens negros provenientes de bairros com graves problemas sociais e oportunidades cada vez menores, apontavam as verdades incômodas sobre as habitações precárias em que viviam, os professores não qualificados das escolas que frequentavam, o dia a dia oprimido entre a indústria de drogas que transforma seus bairros em “cracolândias” e o policiamento punitivo que vê todos os moradores de determinado lugar como criminosos em potencial. Pois assim como a remoção dos avisos de “apenas brancos” dos bebedouros não significava que todos pudessem beber deles, as ações afirmativas também não significavam que todos obteriam educação ou bons empregos. Além disso, um novo modelo de racismo, mais ardiloso, baseado em políticas de persistente guetificação urbana e encarceramento em massa criava uma nova segregação. A economia, afinal, é a nova eugenia. Patricia Hill Collins, referência mundial nos estudos sobre negritude, em especial sobre o feminismo negro, traça a gênese desses movimentos na sociedade estadunidense, com suas peculiaridades, mas o leitor brasileiro também poderá notar os inúmeros pontos em comum desse “racismo sem racistas” com a nossa realidade. O prefácio e a entrevista, exclusivos para esta edição brasileira, discorre sobre o debate contemporâneo brasileiro, a emergência de uma nova geração de intelectuais negras e a profunda esperança da autora na potência transformadora dessa produção para o fortalecimento da luta antirracista. QUARTA-CAPA Do Black Power ao Hip-Hop SINOPSE A obra registra a história do Projeto Rappers criado pelo Geledés – Instituto da Mulher Negra para apoiar os jovens hip hoppers da periferia de São Paulo nos anos 1990, iniciativa que completa agora trinta anos, e as trajetórias de algumas das pessoas que tiveram suas vidas mudadas pelo projeto, que funcionou como uma incubadora, acolhendo os jovens rappers que despontavam nas periferias com shows muito concorridos, mas vigiados e ameaçados pela polícia. O Geledés cria então uma rede de proteção oferecendo carteira de trabalho (um dos padrões da abordagem policial ainda é deter jovens sem carteira por “vagabundagem”), assistência jurídica para lidar com as forças de segurança e autoridades públicas e viabilizar a realização dos shows; e ainda seminários para debater estes e muitos outros assuntos e promover a integração dos jovens. Cria-se ainda a primeira revista dedicada ao Hip Hop, a Pode Crê! O resultado foi fazer florescer um movimento cultural, o Hip Hop, empoderador das periferias e altamente influente na sociedade, além uma talentosa geração de artistas, produtores, professores, profissionais liberais e executivos constituindo famílias bem estruturadas e levantando bandeiras da luta antirracista e do feminismo. QUARTA-CAPA De como o talento e a fúria nas periferias de São Paulo se encontraram com a proteção e o cuidado de mulheres negras e feministas e contribuíram para fortalecer um dos movimentos mais renovadores e disruptivos da cultura brasileira dos últimos trinta anos. CLODOALDO ARRUDA É filósofo, rapper do grupo Resumo do Jazz e produtor musical. Envolvido na cultura Hip Hop desde 1988 e militante do feminismo negro desde 1992. Atualmente, está tocando um projeto de multimídia chamado Arruda Crônico, que abrange Hip Hop, política, cultura, filosofia e comportamento, tudo isso nas redes sociais. Fez parte do Projeto Rappers desde o início até o seu encerramento. MC SHARYLAINE Rapper, compositora, cantora, arte-educadora, produtora cultural. Começou em 1985, ao conhecer a gangue de breaking Nação Zulu. Em 1986, fundou, junto com a CityLee, o “Rap Girls”, entrando no mundo da cultura Hip Hop para não sair mais. JAQUELINE LIMA SANTOS Doutora em Antropologia Social pela Unicamp e Harvard Alumni Fellow. Atua com os temas de equidade, raça, gênero, diversidade, educação, infância e juventude, história e cultura afro-brasileira e africana, cultura hip-hop e Palop (Países Africanos de Língua O. cial Portuguesa). Coordena com + Google Agenda+ Exportar iCal Detalhes Data: 30 de novembro de 2023 Hora: 19:30 as 21:30 Local Fradique Rua Fradique Coutinho, 915 - Pinheiros São Paulo, São Paulo 05416-011 Brasil + Google Map Telefone: (11) 3814-5811