Em uma era marcada pela hiperconexão e pela presença constante das telas, Imersão Digital e Suicídio investiga um dos fenômenos mais inquietantes da contemporaneidade: a relação entre o consumo excessivo de internet, a sedação do corpo e o aumento dos casos de suicídio entre adolescentes e jovens adultos. Partindo da hipótese de que a imersão digital pode rebaixar a capacidade empática e fragilizar os vínculos comunicativos e psicoafetivos, a autora conduz uma análise profunda e interdisciplinar que entrelaça mídia, corpo e sofrimento psíquico. Com base na Teoria da Mídia da Escola Alemã de Berlim e da Escola de São Paulo, na Antropologia do Corpo e na Psicologia Arquetípica, o estudo dialoga com pensadores como Norval Baitello Jr., Harry Pross, Carl G. Jung, Émile Durkheim e David Le Breton, entre outros, para compreender o impacto da imersão digital sobre o ser humano contemporâneo. O livro propõe uma reflexão urgente sobre os limites éticos e psicológicos da vida online, convidando o leitor a repensar o uso da mídia eletrônica e a reconectar-se com a dimensão sensível e empática da existência — aquela que o corpo, quando silenciado pela tela, tenta desesperadamente recordar.