Ela era uma artista plástica com uma carreira medíocre no Brasil, incapaz de produzir uma obra significativa. Ao ficar grávida de um crítico de arte prepotente e egocêntrico, resolve fugir da vida que levava e se muda sozinha para Paris sem contar nada a ninguém. Um passado devastador que ela não consegue esquecer e que lhe devora a alma é o combustível para sua arte se elevar a outro patamar. Aprende, finalmente, que para ser uma verdadeira artista é preciso ter febre. Entretanto, um final surpreendente mostra como é possível fazermos escolhas erradas por medo e por não sabermos ler as pessoas em suas mais íntimas fraquezas.   De Miriam Bevilacqua Independente