Em Adeus, Hélène, a protagonista, Marion, uma vampira presa em uma imortalidade forçada por sua própria irmã, Delphine, encontra-se em um ciclo interminável de tédio e solidão, com a companhia de seu morcego de estimação. Seu luto pela morte da duquesa Hèléne de Maneuver, em 1813, toma um rumo inesperado quando, séculos depois, ela esbarra em Selena, uma mulher espontânea e sedenta por aproveitar a vida ao máximo. Aos poucos, percebe a semelhança impressionante entre Selena e Hélène, os trejeitos tão característicos, suas excentricidades e as repetições inexplicáveis de situações do passado. Nesse déjà-vu, curioso, a Morte se apaixona pela Vida. Se o amor é a única forma de matar um ser imortal, teria Marion encontrado, através de Selena, a única forma de encerrar a sua tão odiada imortalidade? Ah, sim, doce ironia... o que mata um vampiro é justamente aquilo que o faz querer viver.