“PJ Pereira põe a mitologia de cabeça para baixo, juntando humanos e deuses num mesmo cotidiano, recriando um universo em que os ciclos da repetição são rompidos e substituídos pelo produto da imaginação” diz Reginaldo Prandi, Professor da USP e autor de Mitologia dos orixás. “O autor consegue produzir um livro delicioso de se ler, um 'livro do silêncio', contraditoriamente capaz de nos falar bem alto, como gosta a boa mitologia” conclui Prandi.   Na abertura da série, uma batalha toma conta de dois tempos distintos. Uma na África ancestral, onde personagens como Xangô, Ogum, Oxum e Iansã são convidados a fazer parte de uma missão ordenada pelos deuses do Orum. No outro, na decadente São Paulo de 2001, um jovem e ambicioso jornalista é convocado para ajudar, muito embora essa missão vá de encontro aos planos que ele tinha para si mesmo.   Deuses de Dois Mundos - o Livro da Traição – “Na continuação da saga “Deuses de Dois Mundos”, o ambicioso jornalista New continua a contar sua história. Ao mesmo tempo em que alcança a posição profissional que sempre quis, ele se vê dividido entre dois grupos poderosos, que podem lhe dar tudo que deseja ou deixá-lo sem nada. Paralelamente, na África ancestral, o grande babalaô Orunmilá e seu grupo partem em busca dos principes odus, única maneira de impedir que o controle do destino de homens e deuses caia nas mãos erradas. Uma traição permeia as duas histórias, que tem mais em comum do que se pode imaginar.”   Deuses de Dois Mundos - o Livro da Morte: no último e mais surpreendente volume da série, Newton Fernandes, carregado de culpa e remorso, encontra uma maneira de corrigir seus erros, e se vingar daqueles que lhe derrubaram. Será que os orixás aceitarão suas desculpas? No mundo Africano, tudo é novo. Os guerreiros de Orunmilá agora têm que se adaptar à realidade de serem eles mesmos os Deuses no Orum e participar de uma guerra mais antiga que o tempo. “Do processo de estudos de 15 anos, com uma bibliografia fundamentada – à disposição do curioso leitor no final do livro –, e elogios de pesquisadores da cultura africana, como Reginaldo Prandi, professor da Universidade de são Paulo e autor do consagrado “Mitologia dos Orixás”, PJ Pereira desafia os limites de uma aparente divisão entre dois mundos, sejam eles o do Aiê e do Orum, ou do conhecido e do desconhecido, para escrever uma obra como resposta ao preconceito. A visibilidade da saga e seu sucesso de público e crítica renderam um projeto em conjunto com a The Alchemists, o qual já está sendo trabalhado com PJ Pereira.”