Neste livro, Claudia Lopes realiza um levantamento minucioso na obra de Vigotski para destacar o conceito de cérebro proposto pelo psicólogo bielorrusso e sua relação com os fundamentos da psicologia histórico-cultural. A autora argumenta que o conceito de cérebro é indissociável da produção do autor, não sendo possível pensar a psicologia histórico-cultural de forma estanque da neuropsicologia de Vigotski e portanto, no limite, não é possível analisar o ser humano em seus aspectos orgânicos e psíquicos enquanto dimensões isoladas. Recomenda-se a leitura de ambos os livros - Concepção histórico-cultural do cérebro na obra de Vigotski e Neurociência e educação na perspectiva histórico-cultural, uma vez que originalmente compuseram a tese de doutorado da autora, intitulada Concepção histórico-cultural do cérebro na obra de Vigotski, apresentada à Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FE-USP).     As possíveis contribuições da neurociência para a educação têm sido comemoradas por educadores e neurocientistas, mas será que há elementos para considerar essa parceria útil ou mesmo aplicável de forma concreta? Claudia Lopes discute neste livro as possíveis articulações e contradições entre neurociência e educação de uma forma crítica. A autora faz uma extensa revisão na literatura da área e analisa o tema à luz da psicologia histórico cultural. Para esta edição, o texto (apresentado antes como um capítulo da tese de doutorado da autora) foi revisto, atualizado e ampliado. Recomenda-se a leitura de ambos os livros - Concepção histórico-cultural do cérebro na obra de Vigotski e Neurociência e educação na perspectiva histórico-cultural, uma vez que originalmente compuseram a tese de doutorado da autora, intitulada Concepção histórico-cultural do cérebro na obra de Vigotski, apresentada à Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FE-USP).