

15 de agosto das 19:00 às 21:30
A história nos mostra como o campo da maternidade e o lugar da mulher passaram por um intenso processo de idealização, e que há um grande atravessamento de raça, classe e gênero nas construções dos discursos sociais e políticos no campo da parentalidade e da maternidade. Falar, escutar e pensar a maternidade nesse contexto nos remete a uma pergunta que acompanha todo o nosso trabalho: Afinal, quem pode ser mãe no Brasil? A partir de uma articulação teórico-clínica, o livro se propõe a explorar os efeitos do atravessamento do discurso social e político no impedimento da construção da parentalidade em mães marginalizadas.