Ela se chamava Onária

“Graças à memória que a natureza me deu para guardar fatos, acontecimentos, fofocas e outros e como a minha provecta idade já me privou daqueles amigos que comigo conviveram e que poderiam estar aqui, recordando e rindo comigo daqueles inúmeros casos e aventuras que até hoje me fazem rir sozinho, só posso contar aqueles que me marcaram e que ainda me divertem. Tudo o que conto aqui é verdade e, como sou um mero escrevinhador, conto como se estivesse falando frente à frente. Quando publiquei no Facebook a historinha da Onária, que dá nome a este pretenso livrinho, meu amigo Cau, grande e imaginativo designer, bolou e postou junto à minha publicação a figura da personagem. Fiquei eufórico, pois a figura retratou-a exatamente como a original, o que me levou a colocá-la como capa deste livro. Como eu sempre ouvi que um homem de verdade tem que plantar uma árvore, fazer um filho e escrever um livro, resolvi me arriscar e atender meus amigos, aventurando-me nesse espaço para mim desconhecido. Quando comecei a aprender a mexer no Facebook, um amigo escreveu: Sassá, por que não fala um pouco da sua vida? Pensei: boa idéia, porque no Face você conhece tanta gente, umas mais íntimas, outras superficialmente e outras que passaram a ser amigas no Facebook. Como gosto de ter os amigos sempre por perto e tenho boa memória, como divertimento contarei não coisas desagradáveis, mas coisas que me divertiram ou me marcaram na vida. E neste livro vão algumas delas. As partes mais sérias, guardo-as para mim.” Marcial R. dos Santos Filho

De Marcial Ribeiro dos Santos Filho

Ed. Scorteci