

25 de outubro das 15:00 às 18:00
Quando um artefato volta pra casa, uma cultura inteira se reencontra consigo mesma.Ao longo de séculos, objetos sagrados e obras de arte cruzaram oceanos sem bilhete de volta, alimentando narrativas que celebram a conquista e silenciam quem foi conquistado. Este livro vira essa lógica do avesso: defende a repatriação como ato de resistência decolonial que restitui identidade, cura feridas históricas e desestabiliza a vitrine hegemônica dos grandes museus. Entre disputas jurídicas, histórias de saques coloniais e acordos diplomáticos ainda em aberto, a obra expõe o jogo de poder que transforma culturas vivas em mercadorias globais — e mostra por que devolvê-las ao seu povo é mais urgente do que nunca. Para quem deseja entender como cada devolução reequilibra narrativas e fortalece democracias plurais, esta leitura revela que todo artefato reencontrado reacende um passado soterrado e abre novos horizontes para o futuro comum.