“Quando você rejeita a mediocridade, você já é uma pessoa foda”, diz o escritor e empreendedor Caio Carneiro
*Entrevista publicada na revista Vila Cultural 178 (Fevereiro/2019)
“Livro é como um filho, não dá pra ter só um”, diz o administrador, “influenciador positivo”, empreendedor e sonhador Caio Carneiro, autor de Seja Foda! (Buzz Editora), ao ser perguntado se já tem outros projetos editoriais depois do sucesso da sua estreia como autor. Conforme informa no site que leva o seu nome, Caio “viaja o mundo inteiro fazendo negócios e contando suas histórias, desde seus primeiros fracassos no mundo dos negócios até a conquista dos seus primeiros milhões na indústria do network marketing”. Se o que faz e escreve é autoajuda, autogestão, coaching, pouco importa. O mais relevante é o potencial transformador da leitura, como ele diz na entrevista que concedeu à Vila Cultural:
Vila Cultural. A que você atribui o seu sucesso e o sucesso do seu livro?
Caio Carneiro. Atribuo o meu sucesso ao fato de ser extremamente apaixonado pelo que faço, além de ser determinado e consistente. O mundo ama o talento, mas ele recompensa a determinação. E no livro coloquei toda a minha verdade, fui autêntico, saí do óbvio e não tive medo de ousar. Eu acreditava demais em tudo o que estava sendo escrito ali porque aconteceu comigo. Foi o que funcionou, tudo o que deu certo e o que deu errado pra mim. Autenticidade, ter coragem para ousar e ter convicção no que se faz traz um resultado completamente diferenciado.
VC. Com uma fala tão eloquente nos canais digitais, qual é o lugar do livro na sua trajetória?
CC. Um dos motivos de ter lançado o livro – que era um dos meus grandes sonhos – foi justamente porque o hábito da leitura mudou completamente a minha vida. Por mais que estejamos em um mundo tão conectado, tecnológico, dinâmico e digital, dentro da minha ótica o livro nunca vai deixar de ter essa mística, essa importância com o poder de penetração das palavras. Quando você segura um pedaço de papel, lê e absorve, é transformador. Os livros são até hoje os meus maiores mentores.
VC. Você se considera “foda” como autor? Por quê?
CC. Sem sombra de dúvidas me considero foda: sou feliz, sou otimista, sou determinado e sou abundante. Sempre faço o melhor e não apenas o possível, e quando você rejeita a mediocridade, você já é uma pessoa foda.
VC. O que tem aprendido sobre o ser humano ao observar o interesse das pessoas pelas suas experiências-opiniões-dicas?
CC. Uma coisa que o ser humano cada vez mais me ensina é que nós somos o nosso maior recurso. Se tivéssemos todo o tempo do mundo, qualquer coisa seria possível. Mas felizmente não temos, então precisamos uns dos outros para trocar ensinamentos, aprendizados… Nós nascemos para viver em comunidade e quando temos a oportunidade de aprender isso muito cedo, a nossa vida é transformadora.
VC. O que significa ser autor best-seller?
CC. É ser um autor cuja gratidão transborda. Eu sou grato por poder entrar nas casas das pessoas, por acompanhar alguém numa viagem ou num café, por exemplo, por meio do meu livro. Sou grato, e o senso de realização, de contribuição, é indescritível.