Muito a ser feito

*Editorial publicado na revista Vila Cultural 179 (Março/2019)

 

Sobre reformas no País: pode-se questionar alguns pontos, divergir em relação a determinadas mudanças, ter opiniões contrárias, mas, no geral, a percepção é de que é mesmo necessário alterar certas regras.

Não importa de que lado do espectro político o cidadão se encontre – esquerda, centro ou direita, passando por todos os matizes partidários –, há uma compreensão, em maior ou menor grau, de que algo deve ser feito.

No primeiro mandato de Lula, a reforma previdenciária seria colocada para votação logo após a sua posse. Grupos próximos ao presidente, porém, o convencerem a aguardar momento mais propício. Foi deixada de lado.

Dito isso, a pergunta é: ok, haverá avanço na economia, o governo ficará mais fortalecido depois de tantos erros de início de mandato, mas, afinal, o que esperar para as áreas vitais na formação de um País e de seus habitantes?

Refiro-me principalmente aos setores de Educação, Saúde, Cultura e Meio Ambiente.

Se não podemos prescindir de um crescimento sustentável, que cria empregos e faz girar a roda da economia, beneficiando a todos, como ter deste mesmo governo a certeza de que trabalhará por um IDH honroso, uma educação, saúde e cultura de primeiro mundo, além de adotar políticas de meio ambiente que tenham o compromisso de preservar e não destruir?

Faltam praticamente quatro anos de gestão Bolsonaro. É tempo de sobra para o Jair provar, por atos e decisões, que pode fazer uma boa Presidência. Para os 200 milhões de brasileiros.

Ser otimista exige muita fé mesmo!

Boa leitura.
Abraços.

Samuel.