O novo filme dos Detetives do Prédio Azul inspira contação de histórias e é garantia de diversão
Nas telas dos cinemas, eles têm deixado o verão e a temporada de férias das crianças muito mais divertidos. Na agenda da Livraria da Vila, os Detetives do Prédio Azul também são fonte de inspiração em duas sessões de contação de histórias baseadas no livro sobre o novo filme da turma, Detetives do Prédio Azul 2 – O mistério italiano. Os encontros na Vila estão marcados para domingo, dia 13, na loja do Shopping JK Iguatemi, e sábado, dia 19, na loja de Moema, sempre às 16h, quando o contador de histórias José Robson dos Santos vai usar fantoches para dar ainda mais vida aos exercícios de imaginação.
No segundo filme do DPA, os adoráveis detetives embarcam numa vassoura voadora a caminho da Itália para tentar desvendar um caso daqueles. Em plena Expo-Bruxas, a maior feira de bruxos do mundo, Pippo (Pedro Henriques Motta), Bento (Anderson Lima) e Sol (Letícia Braga) investigam o sumiço da feiticeira Berenice (Nicole Orsini), que foi sequestrada pelos bruxos Máximo e Mínima Buongusto. Com o trabalho em equipe e a ajuda da avó de Pippo, eles prometem fazer e acontecer até desvendar esse mistério. Agora já com banca de jovens detetives, o trio assume que cresceu mas não perdeu toda a dinâmica e a diversão que, como seriado de TV, criou uma legião de pequenos e grandes fãs.
“DPA é um grande orgulho. Foram mais de 250 casos de detetives dentro de um único prédio, imagine?! O sucesso vem de muitas coisas: um excelente elenco, muitos bons parceiros, ótimos diretores. E da confiança do canal que sempre me deu carta branca para criar. Como trabalhei na TV Globo por 16 anos escrevendo novelas e programas infantis, acho que já cheguei no DPA com uma bela bagagem”, disse a roteirista Flavia Lins e Silva em entrevista à Vila Cultural, falando dos roteiros para a série de televisão.
Tão importante quanto o trabalho criativo que realiza é o ponto de vista de Flavia sobre a sintonia possível e viável entre as linguagens audiovisuais (o filme, a série) e os livros. “Tem gente que acha que o audiovisual é inimigo da leitura. Eu não acho que seja necessariamente assim. Acho que quando você adora um personagem da TV, por exemplo, você vai querer ler mais sobre ele. Se você se encantar com um filme do Asterix, é natural que você queira conhecer os livros do Asterix. Acho que uma mídia pode ajudar a outra. Quanto mais livros brasileiros puderem ser adaptados para TV ou cinema, melhor para todos. Claro que é bom ter limite, não ver TV demais, não jogar game demais, ter um tempinho pra ler antes de dormir… coisas assim. De qualquer forma, no caso dos livros do DPA, lançados pela editora Zahar, vi muitas crianças que nunca tinham entrado numa livraria chegarem em busca dos livros porque já curtiam os personagens. Quem sabe isso não ajuda a descobrir outros livros e a ler mais? Começa lendo os livros dos Detetives do Prédio Azul, depois pode descobrir Emil e os detetives, As aventuras de Sherlock Holmes, os livros da Agatha Christie…”, declarou.